Após deixar para trás o grupo político que o ajudou a se eleger, o prefeito de Palmeirândia, Edilson da Alvorada, agora investe alto para promover a candidatura do seu amigo pessoal e braço direito, João Batista Segundo, que sonha em ser deputado estadual a partir de 1º de Janeiro de 2023.
Recapitulando. Edilson, antes de pensar em ser político, gerenciava uma loja de motos e foi abraçado pelo grupo Gonçalo, do qual se dizia apadrinhado, só até se eleger vice-prefeito em 2016 e prefeito em 2020, mostrando que não tem nenhuma credibilidade abandonando quem o ajudou. E hoje, no segundo ano de sua gestão, vem fazendo o povo amargar.
Comunidades estão sem água pois as bombas estão queimadas inclusive a do hospital do bairro São Francisco. A população reclama: “vivendo de fato uma nova história de horror. Prefeito tome providências é uma verdadeira palhaçada”.
E mesmo com todos os sérios problemas no município, Edilson (agora chamado de traidor) gastou muito dinheiro para promover um mega evento, realizado no último sábado no sítio do Caroço, em Palmeirândia, regado a milhares de latinhas de cerveja, para apresentar sua chapa com candidatos para as eleições de outubro.
Assista e tire suas próprias conclusões.
Quem é João Batista Segundo?
João Batista Gonçalves de Castro Segundo é sócio proprietário da J B Construções, empresa sediada em Pinheiro, detentora de grandes contratos principalmente em Palmeirândia, atualmente candidato a deputado estadual pelo Patriota, apadrinhado do prefeito Edilson.
JB Segundo é um dos alvos da Operação Maranhão Nostrum, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) em outubro de 2021. Ele é suspeito de utilizar a empresa em esquema para faturar milhões de prefeituras maranhenses em licitações possivelmente fraudulentas.
Se comprovadas as falcatruas, JB pode responder por crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Vale ainda lembrar que o ‘chegado’ de Edilson também foi preso em flagrante, na ocasião, por posse ilegal de arma de fogo pagando fiança de R$ 6 mil para ser solto.