Em benefício das mães atípicas, o deputado estadual Neto Evangelista anunciou, na terça-feira (4), durante a inauguração da Casa TEA 12+ (espaço destinado à assistência de adolescentes e adultos com autismo), que encaminhou indicação ao deputado federal Pedro Lucas Fernandes solicitando que, em caso de morte dos filhos com deficiência, as mães tenham direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).
De acordo com Evangelista, a transferência automática do benefício para as mães atípicas, em caso de morte dos filhos com deficiência, serve para que elas tenham o mínimo de dignidade para continuar suas vidas.
“Hoje, muitas mães atípicas têm uma função na vida: cuidar dos seus filhos com deficiência. Elas são amparadas pelo BPC, mas, infelizmente, existem alguns casos de óbito do filho. A essa altura, muitas já estão fora do mercado de trabalho e não irão conseguir adentrar com facilidade. Além disso, muitas vezes não contribuem para o INSS porque o trabalho delas é cuidar dos filhos. Então, quando perdem o BPC, como elas vão ficar?”, argumentou o deputado.
Na indicação de Neto Evangelista, em caso de morte dos filhos com deficiência, as mães devem receber o benefício de maneira imediata e contínua.