EM TIMON, POLÍCIA CIVIL ELUCIDA CASO DE FEMINICÍDIO COM A PRISÃO DO MANDANTE E APREENSÃO DO EXECUTOR

EM TIMON, POLÍCIA CIVIL ELUCIDA CASO DE FEMINICÍDIO COM A PRISÃO DO MANDANTE E APREENSÃO DO EXECUTOR

Na manhã da última segunda-feira(9), um trabalho realizado pela Polícia Civil do Maranhão, através da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Timon, resultou no cumprimento de um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 43 anos, investigado pela prática do crime de feminicídio ocorrido no município de Timon. No último sábado (7), a vítima identificada como Mauricelia Rodrigues de Lima, foi encontrada morta em uma cova rasa, no Povoado Gameleira.

Após o desaparecimento da vítima ter sido comunicado à polícia, no dia 24 de agosto deste ano, a DHPP iniciou as investigações e intimou o ex-companheiro da vítima que negou o crime em seu depoimento, porém, a Polícia Civil representou pela prisão do suspeito por encontrar vasto material comprobatório que apontam seu envolvimento.

Em continuidade da investigação, as equipes policiais estiveram em uma região de invasão conhecida como Babilônia com objetivo de cumprir um mandado de apreensão contra um adolescente de 15 anos, que segundo as investigações, seria o executor do crime. O menor foi apreendido, portando uma arma caseira tipo calça bala e três munições de calibre 38.

Na delegacia, o menor que é decorrente da prática de diversos crimes de roubo na cidade, confessou a autoria do feminicídio de Mauricelia de Lima. Em depoimento, ele disse que o ex-companheiro da vítima o contratou pela quantia de R$500,00 para que matasse a mulher, alegando uma traição praticada pela vítima.

A delegada Nayana Chaves, da DHPP de Timon, disse que semana passada, uma equipe policial esteve em um outro endereço do menor, no bairro Miguel Arraes, onde conseguiu localizar e apreender uma pá e uma enxada utilizados para cavar a cova e enterrar a vítima.

Após os processos legais na delegacia, o mandante do crime foi encaminhado para uma unidade prisional da região. Já o executor, levado uma unidade socioeducativo de internação provisória para menores infratores.

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