Juristas avaliam que Bolsonaro está ainda mais encurralado com a justiça, após episódio em embaixada; prisão é uma possibilidade real
247 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para Jair Bolsonaro (PL) explicar sua visita à embaixada da Hungria, em Brasília (DF), e as chances do extremista ser preso aumentam ainda mais após a ação ilícita.
O ex-mandatário esteve hospedado por dois dias na embaixada após ter seu passaporte apreendido durante a Operação Véritas, que apurava a trama golpista.
Já o advogado Marcelo Uchôa analisou que Bolsonaro (PL) buscava refúgio na Embaixada da Hungria no Brasil durante o Carnaval não por mero acaso, mas como parte de uma tentativa de fuga da jurisdição brasileira. Uchôa argumenta veementemente que Bolsonaro deve ser detido preventivamente.
“Na minha opinião, a prisão preventiva do Bolsonaro é um IMPERATIVO legal”, disse.
“A determinação do ministro Alexandre de Moraes de impedimento de deixar o país e recolhimento do passaporte foi substitutiva à prisão por ser medida menos gravosa e foi desrespeitada. Isso pode gerar o imediato recolhimento à prisão por descumprimento das medidas alternativas à prisão preventiva”, disse.