O atraso no envio do Projeto de Lei (PL) que regulamenta a destinação do precatório do Fundef em Rosário tem causado insatisfação entre os profissionais da educação. Até o momento, a Prefeitura não encaminhou a proposta à Câmara Municipal, o que mantém indefinida a forma de aplicação dos recursos.
O valor do precatório refere-se a complementações da União destinadas ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef). A expectativa dos professores é de que parte desses recursos seja utilizada para o pagamento de abonos, como forma de reconhecimento pelo serviço prestado ao longo dos anos.
Sem o PL, não há previsão de pagamento, nem definição de percentuais ou beneficiários. A ausência de transparência tem gerado cobranças de sindicatos, servidores e da sociedade, que exigem posicionamento oficial da gestão municipal.
Nas redes sociais e em manifestações, educadores pedem que a Prefeitura apresente um cronograma claro para o uso dos recursos e assegure que o valor seja aplicado conforme previsto na legislação. Enquanto isso, permanece o clima de incerteza e frustração entre os profissionais da rede de ensino.


